Verdadeiramente estamos vivendo momentos unicos em nossa história, não que eu venha a querer condenar a alguem! porem expressar algumas coisas que é muito dificil de entender, como por exemplo: o caso mensalão, que está sendo julgado por pessoas do mais alto nivel da sociedade e conhecedoras das leis que regem a nossã Nação. Notamos como que a justiça é justa, nestes dois casos que eu apresento aqui. Não que eu queira defender tambem o que é errado! Porem vejamos estas reportagems extraidas de noticiarios do TERRA e do IG:
SP: mulher que roubou pote
de manteiga é condenada
07 de dezembro de
2006 • 08h37 • atualizado às 08h38
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A Justiça condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza, 19
anos, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto por ter tentado roubar um
pote de manteiga no dia 16 de novembro de 2005, no Jardim Maia, em São Paulo.
» Mulher que roubou pote de manteiga
sai da cadeia
» Jovem que roubou pote de manteiga será liberada
» Mulher que roubou manteiga tem liberdade negada
» Doméstica está presa há 4 meses por roubar manteiga
» Jovem que roubou pote de manteiga será liberada
» Mulher que roubou manteiga tem liberdade negada
» Doméstica está presa há 4 meses por roubar manteiga
De acordo com o jornal Diário de S.Paulo, ela afirmou que o ato
foi causado por desespero, porque ela não aguentava ver o filho de 2 anos
passar fome. Angélica entrou no mercado e foi surpeendida pelo dono, Dadiel de
Aráujo, com o pote de 200 gramas de manteiga escondida no boné.
A polícia foi acionada e Angélica passou 128 dias na cadeia de
Pinheiros. Seu advogado, Nilton José de Paula, pediu liberdade provisória por
quatro vezes, mas todas foram negadas. Ele recorreu ao Supremo Tribunal de
Justiça, alegando que sua cliente não tinha antecedentes. Depois de quatro
meses, Angélica foi libertada. Mas agora, foi condenada a cumprir pena em
regime semi-aberto.
Redação Terra
agora vejamos outra reportagem do ig noticias:
Lewandowski
absolve todos os réus por formação de quadrilha
Revisor diverge de relator e, para ele, Dirceu, Delúbio e outros nove
réus não se uniram para ‘sobreviver de produtos auferidos de ações criminosas’;
ele retificou o voto de outros 2 réus
iG São Paulo | 18/10/2012
18:24:29- Atualizada às 18/10/2012 18:37:44
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O revisor do processo do mensalão, ministro Ricardo
Lewandowski, absolveu nesta quinta-feira todos os réus acusados de formação de
quadrilha e mais uma vez divergiu do relator Joaquim Barbosa, que
condenou 11 dos 13 réus deste último item do julgamento. Para Lewandowski,
o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares,
o ex-presidente do partido José Genoino, o publicitário Marcos Valério, seus sócios,
e os dirigentes do Banco Rural não se uniram para “sobreviver dos produtos
auferidos das ações criminosas indistintas”.
Em seu voto, o revisor afirmou que “o Ministério Público não conseguiu
decidir com clareza se imputava aos réus o crime de associação criminosa ou
formação de quadrilha”. Segundo ele, são imputações diferentes. Para defender a
abolvição dos acusados, Lewandowski usou os votos de outros ministros, como
Cármen Lúcia e Rosa Weber, que absolveram outros réus acusados de formação de
quadrilha na ação penal, para dizer que a denúncia foi confusa na imputação.
Lewandowski afirmou que teve o cuidado de contar, e, no total, a
denúncia da Procuradoria –Geral, traz o termo "quadrilha" 96 vezes e
"organização criminosa" 55 vezes, que são “figuras totalmente
diversas”. "Essa verdadeira miscelânea conceitual que incorreu o
Ministério Público enfraqueceu, a meu ver, sobremaneira, as imputações
assacadas contra os réus, em especial, José Dirceu", afirmou o ministro
revisor.
Em seguida, Lewandowski anunciou que mudaria seu voto no item 6 da
denúncia - já julgado - para favorecer outros cinco réus acusados de formação
de quadrilha. O revisor decidiu seguir os votos de Rosa e Cármen para absolver
o ex-sócio da Bônus Bonval Enivaldo Quadrado, o ex-tesoureiro do antigo PL,
atual PR Jacinto Lamas, o assessor do PP João Claudio Genu, o ex-presidente do
PP Pedro Correa e o ex-presidente do antigo PL, atual PR Valdemar Costa Neto
pelo crime de formação de quadrilha.
Com a mudança do voto do revisor, há mais dois empates no Supremo.
Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas têm cinco votos pela condenação e cinco
votos pela absolvição. O mesmo já ocorreu com outros quatro réus durante o
julgamento: o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto e com os ex-deputados
Paulo Rocha (PT-PA), João Magno (PT-MG) e José Borba (PT-MG) pelos crimes de
lavagem de dinheiro.
Antes de Lewandowski, Barbosa condenou 11 réus por formação de quadrilha: o núcleo do PT,
do qual fazem parte o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do
partido José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares; o núcleo publicitário:
Marcos Valério, seus sócios Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino
e a ex-diretora da SMP&B Simone Vasconcelos; e do núcleo financeiro os réus
do Banco Rural: Kátia Rabello, José Salgado e Vinícius Samarane. O relator
absolveu dois réus: a ex-funcionária de Valério Geiza Dias e a
ex-vice-presidente do Rural Ayanna Tenório.
Dirceu, Delúbio e Genoino já foram condenados no STF
por corrupção ativa. Valério e Hollerbach por quatro crimes: corrupção
ativa, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e peculato. Paz e Simone por três
crimes: ele corrupção ativa, lavagem e peculato; ela pelos dois primeiros e
também evasão. Tolentino foi condenado no STF por dois crimes: lavagem e
corrupção ativa. O núcleo financeiro - ligado ao Banco Rural - foi condenado
por lavagem e gestão fraudulenta. Kátia e Salgado foram condenados ainda por
evasão de divisas, crime pelo qual Samarane foi absolvido.
Para Barbosa, “o manancial probatório” da denúncia da Procuradoria-Geral
comprova que Dirceu era “quem comandava o chamado núcleo político do esquema,
que, por sua vez, passava, por meio de Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT),
atribuições ao núcleo (publicitário) de Marcos Valério”. Em vários momentos de
seu voto, o relator afirmou que há provas nos autos de que o núcleo do PT,
aliado aos núcleos publicitário e financeiro, montou uma “sofisticada
organização criminosa, dividida em setores de atuação, que se estruturou
profissionalmente para a prática de crimes como peculato, lavagem de dinheiro,
corrupção ativa, gestão fraudulenta, além das mais diversas formas de fraude”.
Barbosa afirmou mais de uma vez em seu voto que “Delúbio Soares era o
principal elo do núcleo político, comandado por (José) Dirceu, e do núcleo
publicitário, comandado por Marcos Valério”. O relator reiterou ainda a amizade
do ex-tesoureiro do PT com o publicitário e os encontros, confirmados pelos
dois, em quartos de hotéis em São Paulo e Brasília.
Sobre o ex-presidente do PT José Genoino, o relator afirmou que a ele
cabia a interlocução política do núcleo comandado pelo ex-ministro. Ele disse
ainda, citando a denúncia do Ministério Público, que Genoino “não possuía
autonomia para bater o martelo nos acordos do partido” e seguia as ordens de
Dirceu.
Aonde se encontra a justiça dentro destes fatos marcantes em nossa história? E como nos sentimos como cidadãos presenciando tudo isso? Qual será o verdadeiro desfecho desta história? Agora mediante a isso tudo como você se sente? !!!
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